sexta-feira, 8 de agosto de 2008

Concelho de Abrantes

Hoje vou falar um pouco da história de Abrantes.

O topónimo Abrantes parece derivar da palavra “aurantes”, que teve origem na quantidade de ouro existente, há séculos atrás, nas areias do Tejo. Fortificada desde muito cedo, a sua constituição geográfica constituiu uma forte arma contra as invasões espanholas e francesas e, mais tarde contra o cerco de Massena.
Abrantes é uma povoação muito antiga e, segundo alguns autores terá sido fundada pelos Túrdulos, 990 anos antes de Cristo, segundo outros, foi fundada por galo-celtas em 308 a. C.
Foi ocupada pelos Romanos, Visigodos, Árabes e finalmente conquistada por D. Afonso Henriques, no ano de 1148. Diz-se que os Romanos lhe chamavam Tubucci, os Visigodos Aurantes e os Árabes Líbia.
Por aqui teria passado a VIA XV que ligava Lisboa(OLISIPO) a Alvega(ARITIUM VETUS) e a Mérida(EMERITA). Dos vestígios existentes destaque para a calçada no Tramagal, é provável que a estação TABUCCI, referida por Antonino, a 32 milhas de Santarém, se situe na herdade do Carvalhal. Passaria pelo Pego, Concavada e Alvega, onde existe um miliário e uma ponte-represa, em ruínas, no Casal da Várzea,
Em 1173, Dom Afonso Henriques, doa o Castelo de Abrantes e o seu termo à Ordem de Santiago da Espada. Este mesmo rei dá-lhe o seu primeiro foral, em 1179, que foi confirmado em 1217 por D. Afonso II e finalmente reformulado em 1518 no reinado de D. Manuel I.
Foi rodeada de muralhas nos reinados de D. Afonso III e D. Dinis, tendo este último mandado construir a Torre de Menagem. Em 1385 Abrantes serviu de ponto de encontro às tropas de Nuno Álvares Pereira e D. João I, antes de partirem para Aljubarrota.
Em 1476 D. Lopo de Almeida é nomeado 1.º Conde de Abrantes. Os reis D. João II e D. Manuel I, transformaram-na em local de residência régia, habitando o edifício da antiga alcáçova, hoje já desaparecido.
As tropas do General Junot ocupam-na em 1807 e daqui partiram para a sua investida sobre Lisboa. tendo Napoleão Bonaparte concedido o título de Duque de Abrantes àquele general.
Quatro anos mais tarde, o General Massena sofre aqui a sua primeira derrota, quando a resiostência oferecida pela população, pelas tropas portuguesas e inglesas o obrigaram a fugir para Espanha. Durante os séculos XVIII e XIX foi um importante centro de produção de seda.
Terra natal de D. Lopo de Almeida e de D. Miguel de Almeida, entre muitos outros. Uma das figuras mais ilustres aqui nascidas, foi D. Francisco de Almeida, o primeiro Vice-Rei da Índia.
Foi elevada à categoria de cidade no ano de 1916.


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